sábado, 25 de novembro de 2017

Agiotas da nação

 


Se a pena com que escrevo
Pudesse alguma coisa mudar
Faria dela uma guilhotina...
Para a rotina alterar
Mandando para sua fila os pulhas
Que estão o País a roubar.

Vindo de cima para baixo
deste burgo sem par,
Onde servidor público
Se acha patrão
Que está ao povo a mandar,
Abusando da autoridade
Fugindo sempre à verdade
Embromando para trabalhar,
Pensando que concurso público é loteria
para dele desfrutar,
Colocando o boi na sombra
E o povo a se danar.

Onde juíz tem pose de rei
E para os políticos não tem lei,
Os bandidos viram fichinha
Pois se olharmos a polícia . . .
Eu já nem sei . . .

No País dos absurdos
Quando se grita ladrão
Todos parecem surdos,
E onde cumprir a lei
É ir na contra
mão
Pois a impunidade
Vive em pauta
Exceto para o povão.

É melhor ser idiota
Que se render aos agiotas
Que controlam esta nação,
Transformando nosso imposto em propina
Para toda essa gentinha granfina
Verdadeiras aves de rapina
Que atacam os cofres públicos sem perdão,
Tirando do resto do povo
O direito ao seu pão.

SRB - 22/10/2011
 

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