sábado, 25 de novembro de 2017

Agiotas da nação II






Mas para falar de tanto assunto
Este texto ficou curto
E eu até gostaria que me faltasse argumento...
Diante de tanto tormento.


Mas é até covardia
Diante de tanta picardia,
O povo fica assustado
E os vigaristas no potentado,
Se locupletando à custa do aposentado.


Que já não tem alegria
Por viver todo santo dia
Vendo o que fizeram do nosso País,
E os anciãos morrendo à míngua, pobre fim infeliz.


A juventude já não acredita,
Na ética, na honra e no que se diz,
Pois os exemplos que vem de cima só mostram:


"Foi assim que eu fiz" !!!,

Mostrando a todos o belo modelo de bandido aprendiz;

Fazendo a gente honesta
Ter vergonha do seu povo,
Pois tudo isto não tem nada de novo,
Em um País de maioria cerviz.


Que acredita que a vontade de Deus
Era ver sempre o seu povo feliz,
É melhor rezar para o Diabo,
Com chifre, tridente e rabo,
Ou então olhar para o outro lado
Para não ter dever que está tudo errado.


E para deixar a Alma tranquila,
Teremos de resistir a mais esta sina,
Chamando patife de doutor,
vigário de monsenhor
e meretriz de meu amor . . .


Mas a história sempre nos ensina,
Que o melhor remédio para a corja
que está lá em cima,
Sem a velha desculpa que procrastina,
É mandar os cretinos para a guilhotina.


SRB - 23/10/2011

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