quinta-feira, 15 de abril de 2010

Paradoxos Atuais

                                           Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin


Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores..

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos
freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te
permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
'delete'.

2 comentários:

  1. Texto atual e veradeiro enviado por Dira Barreto!

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  2. Além de estarmos pouco com Deus eu diria com a crescente postura filosófica atual chamada de consumismo,que na Europa já e considerada linha do pensamento filosófico,aqui ainda não,mas a partir de seu elevado incremeto,houve uma difundida perda de valores importantes como a fé,o amor virou "ficar",a psiquiatria passou a tratar de compulsões por compra,o numero de depressões triplcou até mesmo pelo alto nível de insatisfação pessoal,no que baixa o limiar as frustrações e com certeza devemos tomar o cuidao para não culparmos ninguém ,pois nada como relembrarmos a propaganda disseminada que me nada devemos acreditar pelos veículos de massa ,via menssagens subliminares que o levam a ter medo de viver a vida em sua toralida,eu mesmo dogo que hoje devemos estar atentos em viver mais tempo offline.Nada que no momento eu queira desmembrar ,mas em complemento a ilustre colega que tão acertatdamente tocou num assunto que deveríamos dar muita ,mas muita atenção,
    Marco Aurélio Raeder

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