domingo, 12 de junho de 2016

Estilhaços











Que voam e rasgam
Ferem e fazem sangrar
Que explodem o ser
E sem saber o divide
Em mil pedaços
De memórias guardadas
Em lembranças esquecidas
Mas que não são assumidas
Nos atos dissimulados
Dos hipócritas
Estilhaços de gente
Sem rumo ou direção
Mas que vão, em vão
Por aí . . .
À procura do eu
Que se fragmentou
No confronto
E nada deixou pronto
Porém a construir
Utilizando apenas
Seus estilhaços

SRB - 06 / 01 / 90

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