Dioptria

E uma vez mais, cumprida a missão

Resta agora ir à outra direção.

Uma que nos acenda
O entusiasmo de estar na senda,
Para que a todo o momento
A vida nos surpreenda,
Trazendo para a realidade
Tudo o que nos atenda.

Desfazendo, enfim,

A renitente contenda

Na dioptria que a existência assume,

Entendendo de vez

Que existir não se resume,

Em fazer hora até a hora

De irdes embora.

Lembre-se sempre

Das intenções de outrora

Daquele que impávido caminha

Em direção à aurora,

Atravessando as dimensões

Na direção onde a vida melhora,

Pondo fim às ilusões

Alterando de vez os padrões,

Mudando o paradigma

E todos os seus senões. . .

E à medida que a luz te inunda

É preciso que não se confunda

A inverdade em que se afunda

Achando que brilhas,

Mesmo na penumbra.

Esquecendo que a verdadeira luz

É a que o Altíssimo te empresta,

Acabando com a escuridão

Que ainda resta,

Nos recônditos de tua Alma.

SRB – 26/02/2013