quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pandemônio





















É o movimento pelo qual a luz transita
enquanto se desenrola a fita
do filme de ti mesmo . . .

Na dualidade do instante,
na esfera circunstante
há que buscar um novo caminho,
que redirecione, enfim,
de volta ao ninho.

Não é preciso mapa
e nem mesmo
gps, pois as trilhas 
que a Alma cruza
ela nunca esquece . . .

Não há diferença
só há a ilusão,
de um mundo diferente
que trate como igual a toda gente
e que aprendam a dessa vez,
fazer diferente . . . 

Que não repitam 
as mesmas histórias
de tantas guerras inglórias
de tantas ingratas vitórias
que nada ensinaram,
pois o caminho de verdade
tem que ser divergente.

Buscando mudar o passado, quiçá indigente,
de tantas fanfarras, no fundo, decadentes
pois o Um reflete no todo, 
pois isso, sim é que é, ser gente.

Que se importa, com o semelhante,
não importa a tez ou o semblante
e sim aquilo em que a vida os levará adiante . . . 
na estrada que flui no compasso do viajante.


SRB - 15/10/2014






Pandemônio, significa todos os demônios. O vocábulo foi criado pelo poeta inglês Milton (1608 — 1674) no livro Paraíso perdido. Designava o palácio de Satã. Depois, ampliou o sentido. Quer dizer tumulto, desordem, confusão. Em suma: coisas do diabo.

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