
É a recorrência involuntária
à idéia solitária
da lembrança imaginária
mera ilusão sedentária
que torna a vida temerária
quando teima em existir.
E este ruminar emocional
é o seu viés infernal
rescindindo à ausência celestial
que antecipa o Umbral
que ainda jaz no âmago atemporal
espaço interior da Alma imortal.
Para lembrar, que
de nada adianta ruminar,
remoendo o que já foi, digerido
e que deve ser esquecido
para tornar mais leve
a digestão,
do banquete que a vida oferece
e que não sabemos apreciar,
por termos perdido o paladar,
por insistir em ruminar.
Sergio Renato Bacellar - 22/09/2009
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