Na trilha que percorres
enquanto existes
é preciso mudar a trajetória
a que ainda resistes
para expurgar finalmente
os erros em que ainda insistes.
Expungindo assim
da alma as cicatrizes
refazendo o caminho
agora sem os deslizes
limpando de sua aura
todas as maculas e seus vários matizes.
Buscando finalmente a exponencial evolução
e suas novas diretrizes
abandonando de vez a contramão
do intrínsico e interno fastio
deixando de lado, assim, o longo estio
para entender o que o porvir a você sinalize.
Aprimorando o que dentro
de ti pungentemente brota
na direção, enfim, da celeste rota
para que eleves de vez
a vibração ao que de fato importa.
Pois na afirmação que fazemos
dos próprios atos,
é que emolduraremos assim
o indelével retrato
que na memória
da existência permanecerá
mostrando de fato quem fomos
na imagem que perdurará no negativo
que revelamos através de nó mesmos . . .
SRB - 30/08/2015