Em meu oblíquo monófilo
Faço da vida minha exegese
Obnubilada pela repentina parada,
Que a obliteração existencial sentenciou,
Ao exigir-me.
E em meu obnóxio vital,
Não olvido o ultrapassado mal
Para poder partir e
Do qual busco exinanir-me . . .
Como um nefando nefelibata
A descobrir o óbvio,
Encarnado . . .
Que a vida é o bem,
Multiplicado,
Esteja onde estiver,
Aqui mesmo ou
Do outro lado . . .
O que vale é fazer parte da aquarela
Tornando a existência,
Se possível,
Ainda mais bela . . .
A ditar os matizes
Das mais singelas e
Inesquecíveis raízes,
De todos nós . . .
SRB – 26/12/2013
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