É a imagem em que a cena muda
diante do olhar em que a vida te desnuda
na Alma incerta, que permanece muda.
É o olhar que diante de ti
se transfigura,
seja na cor dos olhos
ou no que a vida te segura
ou mesmo nas atitudes
em que a vida te atura.
É a mudança na essência
do intrínsinco contexto
acabando de vez
com todo e qualquer pretexto
para que mudemos de vez
o já ultrapassado texto,
na busca da verdade
e do seu infinito cabresto.
É ver de fato
o que a Alma encarna
é acabar de uma vez
com o definitivo carma
para viver de novo
aquilo que de fato te descarna.
É ver o impossível acontecer
bem na sua frente dos seus olhos,
mesmo sem parecer,
dando atenção apenas aquilo que não enxerga,para não mais esquecer.
É ver mudar a cor do próprio olhar
para poder estar, de repente,
em algum outro lugar
não discutindo, afinal,
em que dimensão vamos estar.
Pois o olhar que vê,
nem sempre enxerga
independendo do olho ou da vontade,
para apenas entender a plena realidade
que a vida transfigura, no agora,
bem diante de ti . . .
SRB - 01/08/2015
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