É o caminho que subjaz adjacente
Na realidade metafísica que tangencia a gente
Na dinâmica dialética das escolhas,
Nas empíricas renúncias
Com as quais definimos o trajeto
Que à vida define e deixa certo
O itinerário e o seu objeto
Mantendo a energia sempre por perto.
Mas desvio nem sempre é atalho
É a trilha paralela,
Para testar o fio e o talho
Com qual marcas o itinerário
Para perceberdes a aquarela
Enquanto observas o cenário . . .
Que a realidade em desenhar insiste
Para ver o quanto de ti existe
Na vida que urge e resiste
No agora que sempre subsiste .
Para ver se enxergas ao longe o caminho
Que te leve de volta ao ninho
Na idílica dimensão do vazio
Na telúrica abstração do tempo
que só existe dentro de ti . . .
que só existe dentro de ti . . .
SRB - 05/11/2017
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