Plasticidade
ou Aparências
É a
vidinha daqueles que seguem à risca,
Os
modismos e convenções
Sem
questionamentos ou invenções,
Sem
rebeldias ou senões
Seguindo o
caminho fácil
E sem
contradições
Concordando
com tudo e todos,
Apenas
cumprindo obrigações.
É a vida
da emoção simulada
Risonha,
plástica e acomodada
Que nada
altera de verdade
Pensando
que a plasticidade
O moverá
rumo à Eternidade.
É a Alma
morna e sem graça,
Daquele
que nunca se engraça
a sair da
zona de conforto,
Já
parecendo meio morto
Em meio à
vida de mentira aonde vive absorto.
Esquecendo
que a vida se reinventa
mesmo para
aquele que não se aguenta,
Vivendo a
mesmice tirana,
Fantasia
daquele que não profana,
para poder
duvidar,
da miragem
insana
que uma
vida vazia proclama,
como se a
aparência que a todos engana
pudesse se
eternizar.
Nesta
podre sociedade
que reduz
à Alma a metade
Fazendo da
vida de verdade
Uma mera
plasticidade
à qual se
deve obrigar.
SRB -
21/10/2011
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