É a adaptação necessária
quando por vezes na jornada,
a vida mostra-se precária.
É o uso inteligente
do instinto resiliente,
para enfrentar os desafios
e poder seguir em frente . . .
É o disfarce adequado
às reais circunstâncias
que entre suas discrepâncias,
trata com prevenção
até quem parece estar do mesmo lado.
É o mimetismo natural
Daquele que não possui fronteira
andando por aí, sem eira nem beira,
entre o bem e o mal,
sabendo que é mais uma ilusão,
tratando de forma zombeteira
o mundo superficial.
E quando abre-se mão da camuflagem
descartando todo e qualquer personagem,
Trocando de vez sua roupagem
Limpando o ego de suas miragens,
na busca do simples e essencial
buscando apagar em si,
Os resquícios de todo o mal.
Mostrando que a mudança
é o movimento natural,
da divina dança e seu gestual
que quer sempre a sincronia
com o ritmo celestial . . .
Para perceber a centelha fundamental
ínfima e real,
Que mantém o brilho divinal
dentro de si . . .
SRB - 12/11/2017
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