E a limpeza que a vida de nos exige,
Na renovaçao que por dentro ocorre e que nos dirige,
Na intrepida direçao em que rumamos
Para o que deverasmente nos aflige.
E revirar o seu ser do lado do avesso
E sacudir o corpo e a alma,
Para nao mais repetir no mesmo tropeço.
E buscar o que acalma
Como sempre foi desde o começo.
E o estar desperto, ainda que demente
E nao querer bancar o esperto com nenhuma ou toda gente,
E plantar a semente que acompanha a cadencia e a sincronia,
de forma ainda mais consciente.
E procurar errar menos
Nas mesmas questoes
E deixar de lado os inuteis e ilusorios senoes,
Para andar em frente sem as mesmas liçoes e suas confusoes. . .
E abandonar as superfluas opinioes
E dar razao a vida em todas as situaçoes,
Ampliando os horizontes de suas diafanas visoes.
E ajustar, enfim, o proprio espirito, novamente,
Na idilica evoluçao em que labutas,
Mesmo em meio as lutas
das quais ja no podes abrir mao.
E fazer do agora uma forma de arte,
E viver no presente de quem com voce o reparte,
Para encontrar
A tenue e quimerica luz
Em toda e qualquer parte . . .
SRB - 09/06/2017
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