É o deixar fluir a vida
na sincronia que dita a duração,
do agir pelo não-agir
seja qual for a situação.
É entender que a nada diriges,
nem a ilusão de ti mesmo
em que pensas acreditar
e que te afliges,
esquecendo que é de cima
que vem o roteiro que pensas
ser você quem rediges . . .
Pois a aparente inércia
em que ora vives
é campo fértil à energia
com a qual convives,
criando seus vários matizes
como uma sinfonia que
a tudo coordena,
na fluidez que só o agora ordena
na realidade que o que já É encena,
na ilusória forma que sempre muda,
enquanto a essência permanece plena.
E na imensidão de ti mesmo
em que a habita o eterno agora,
é a dimensão que dá sentido
à cada aurora, não importando o lugar,
e muito menos a hora.
pois na eternidade não há demora.
Pois o tempo, ilusão criada por nossa miopia
está de verdade dentro de você,
tocando sempre a divina melodia
para ver se o ritmo, ao fim, te contagia
com a infinita dança da evolução . . .
SRB - 30/09/2018
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