É a sutil vibração
que a tudo envolve
e conduz,
enquanto revolve
o nosso íntimo
para descobrir o
que de fato, nele reluz . . .
No ritmo que a sinergia prepara
na fluência em que a consciência grita,
para manter-te sempre no agora
onde a mente, enfim, medita.
Para que possa viver de forma presente
estando sempre atento,
ao que vem da própria mente
que sempre ilude e ludibria,
pois é na ilusão em que acreditas
e que teces de si mesmo,
que ela realmente se fia . . .
Por saber que a alma desatenta
vive de fato querendo,
mas de verdade não tenta,
sair da ilusão de Maya e
de sua inexorável morte lenta.
Aquela que te consome aos poucos,
simplesmente por não perceberes
aos avisos que vem de dentro
aos quais teus ouvidos se fazem moucos.
Por não fazeres aquilo em que acreditas,
por não encarares de vez a desdita
que a esta dimensão te trouxe,
pois existir não é passeio
e nem luta de boxe.
É antes uma viagem em que evoluis
ao teu próprio encontro,
em que pese este arquetípico mundo,
pois é ele mesmo o verdadeiro desencontro,
para que através dele aprendas
que tudo é passageiro como um segundo,
mas tão eterno quanto as lembranças.
SRB - 09/08/2018
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