E um piscar de olhos
que no infinito se perde,
um lapso,
um instante,
na longínqua eternidade
tão distante.
Um cisco no vendaval
um caminho entre o bem e o mal,
entre as escolhas de uma vida punjante . . .
É saber-se , de fato, findável
em algum momento da história
não importando em que parte da trajetória
a vida te alcançou,
o que viveu, o que passou.
Importa pois o que fizeste
com a temporalidade celeste
na necessária busca
da luz que nunca ofusca
da consciência da realidade
não deixando de lado o agora
que é estar presente à toda hora
na propria mentalidade . . .
É estar preso em plena liberdade
na ilusória equação do tempo e do espaço
de toda confusão que impede o próximo passo
estando perdido em meio ao laço,
tentando não perder o súbito compasso
traçando assim o definitivo traço
na efeméride do próprio ser . . .
SRB - 30/11/2015