na ânsia de buscar uma satisfação,
por vezes descabida,
que o afã de existir, irrefletidamente,
de repente, nos convida . . .
Perpetrando a qualquer custo
questões e atitudes,
por não poder suportar
as necessárias soletudes
que sempre evitas,
enquanto se iludes
esquecendo que é ela,
quem enfim, em nós afere,
o que é preciso
para que mudes.
Obtendo assim, mais uma vez,
a repetida miragem,
enquanto perdes o melhor da infinita viagem,
no imediatismo da tosca camuflagem,
tentando abafar o ruído e a bulhagem
que surge do vazio que de dentro emerge
e que não consegues suportar . . .
SRB - 12/11/2015
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