Quando ouvires o chamado que do Éter emana,
Prreste atenção ao sutil som
Que aos tolos´sempre engana,
Pois a voz que ouves
É apenas a retambana
Do infinito Ser invisível,
Por quem você sempre chama . . .
É o talho do Divino arado
Que com sua relha
Não deixa nada parado,
Querendo ver de vez,
O Caminho retomado.
Pois o retorno se faz presente
Não precisando mais bancar o indigente,
Na metafísica dimensão, refulgente.
E com ânimo restaurado
Segue em frente refocilado,
Pois remido foi o seu humano passado . . .
E não mais é necessário
Que repouses ao relento,
Pois assim aprendestes a ficardes atento.
Pois uma vez retaliado,
Virastes do céu um renegado.
E na refulgência do tempo desta era,
Acabou enfim, a demora,
Para poder existir em outra esfera
Lá onde o Ser já te espera
Brincando com realidade que tempera
O sabor que a existência tem
para renascer dentro do fato
E poder chamardes Renato.
SRB - 18/10/2013
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