É a atitude unitarista
Daquele que aqui está só de passagem
Sendo de fato um mero turista
Perdendo sempre o melhor da viagem.
Já que tudo olha
Mas nada avista
E é de fato o egoísta
Sempre de plantão,
Que vive de fato
Na eterna contramão
Que só pensa em si mesmo
E nunca em seu irmão. . .
São os aleijados do espírito
Que muito ainda devem,
Que de forma parva vivem
Mas mesmo isso
Nem percebem.
São os dementes da Alma
Que nunca encontram a calma
Que para si apenas querem
Mas que por mais que busquem,
Não a conseguem . . .
São os insconscientes
que não percebem,
Que a áurea regra que ignoram
É fazer pelos outros
Aquilo que para si
Sempre imploram.
Pois a lei do equilíbrio
Que tudo ajusta,
Trata de forma rápida e robusta
A mesquinharia de sua pseudo-conquista
Pois que a ele sempre se aplica
Enquanto estiveres na pista . . .
Pois a leitura que o alto quer ensinar,
É que sozinho, lá nunca irás chegar
Pois pouco importa o tempo
A hora ou o lugar . . .
A lição é sempre ensinada
Estejas onde estiver
Pouco importa a sua morada.
Aproveita então a chance que tens,
Lembre-se que daqui não levarás os seus bens.
Mas só o que de fato importa,
Que é o que cabe dentro de você
Não importando a largura da porta . . .
Sendo assim alargue a sua vista
E o coração,
Olha para o lado e,
Enfim, enxerga o teu irmão.
E faz por ele o que podes
Sem o mínimo senão,
Pois é assimque funciona,
Não importando a sua opinião.
SRB – 26/07/2015