Na busca da luz
que a tudo cura
necessário será que
ultrapasses a loucura,
que a ti ainda conduz.
Das maculas que carregas
sem a necessaria brandura,
que os disparates e infâmias
que nas suas vilanias ainda procura,
na metástase em que te segura.
Sem perceberes a distrofia
causada pela picardia
das manchas em que deslizas
nos disparates que agilizas
na metatopia da própria patologia,
que carregas no dia-a-dia.
E também nos ditirambos
que ainda cria
acreditando na própria utopia,
na ilusão em que recria,
tentando quem sabe um dia
fazer jus à funesta regalia
que julgas merecer . . .
Mas o remédio que buscas
para tal enfermidade,
só está disponível
na crua realidade
que a aparência da verdade
não te permites perceber . . .
Na miragem que alimentas
brincando com a eternidade
que jamais irá vencer
enquanto foges para as aparências
sem medir as consequências
do que pode acontecer . . .
Por isso na convalescença
que a Alma necessita
é preciso a própria presença
para assim findar a desdita
e sair deste tosco cenário
renovando o próprio imaginário
para que possas, enfim, renascer.
SRB - 22/07/2015
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