É o retorno ao ponto de origem
É não mais saber
Qual cor, enfim, ainda te tinge . . .
É permanecer fiel a si mesmo
Enquanto a vida apenas finge.
É o atalho que ao fim nos atrasa
É a vida sendo vivida, da forma mais rasa
É não acreditar que a verdadeira energia,
Em ti transborda e vaza.
É o recuo ao tempo de outra era
É viver a vida, sem se importar com a época
Percebendo o agora naquilo em que te toca
Criando o intervalo onde a vida para.
È ter a tradição dentro de si
Sem perder a direção, em vão, por aí . . .
È viver sempre entorpecido pela magia
E poder sentir muito além, daquilo que contagia.
É encontrar a si mesmo, logo ali, bem adiante
E perceber-se outra vez, mais uma vez,
ainda mais radiante,
Sem aquele brilho que ofusca,
Pois não é afinal o que, de verdade, se busca,
Mas tentando manter sempre, a aura limpa e e a Alma robusta . . .
É ter de encontrar o próprio destino,
Sem sair por aí, em pleno desatino
Tentando em vão ouvir a sublime melodia,
Aquela mesma que
sempre se irradia
Não importa a hora ou mesmo o dia,
Se te encontras apto a ouvir.
Mas que só ouvem os
que percebem o porvir,
E que se fazem surdos ao mundano mundo
Por que a ouvem sempre dentro de si . . .
SRB – 24/02/2015
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