São as derivações que a vida agrega
na fluidez em que nos rega
a fugaz realidade,
em que a ilusão se desagrega
do cenário em que
o agora nos liberta
na inequívoca consciência do existir . . .
Na sutíl diferença
em que os fatos insistem
contrariando os sentidos
que apenas subsistem
na interdependência
em que as situações coexistem
na ignara teia em que as dimensões
nos envolvem.
São as subjacências
que por vezes nos testam
revelando os pretéritos
que por vezes nos restam
no saldo que as nossas atitudes
ainda nos creditam.
Traduzindo as distorções
que por vezes se revelam
diante dos olhares
que já não enxergam
as inúteis arestas
que sempre nos rasgam
sem no entanto nos atingir . . .
SRB - 31/01/2017
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