Nas estradas por onde a vida passa
preciso é que prestemos atenção . . .
Aos sinais e indícios
aos rastros e vestígios
que marcam a jornada
em uma direção,
por vezes equivocada,
fazendo com que o caminho se repita
tentando enxergar a desdita,
na lição a aprender
no próprio dia-a-dia do conviver . . .
A vida como o caminho
é para quem acreditar,
mesmo sem enxergar,
indo em frente no vagar
da sincronia livre
e dissonante,
que nos mede palmo a palmo
a cada instante,
para criar o círculo equidistante,
Onde rodamos até entender
que mais importante que a aparência da forma,
é a quintessência do Ser.
E na claudicância evolutiva
em que litigamos,
perceba mais uma vez a cadência,
pois no compassado ritmo subjaz
a verdadeira essência,
que ao alcançar a consciência
a fará despertar . . .
Não imortando a aparência,
a hora ou o lugar.
Pois só no agora
onde o real persiste
é que de fato a vida
de verdade existe,
sustentando a existência
que por vezes, apenas subsiste
na incólume teia das circunstâncias
para que paassemosde uma vez
para uma outra instância . . .
E na trigonometria
dos fatos e das versões,
perdemos o momento presente
devido aos inúteis senões,
esquecendo que a vida
é o que fazemos e sentimos
em nossos corações. . .
E na replicação do que importa e
que o alto engendra de repente,
mantenha sempre a alma na vertente
da sintonia interior em que és agente . . .
SRB - 10/01/2017
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