Dizimados eles vem sendo
Ao longo de nossa falsa história
Desde que o pérfido homem branco
Aqui chegou com seu barco
E sua disfarçada escória,
Que só fez invadir e roubar
Destruir e usurpar.
Transformando Índio em bicho
Fazendo disso seu reles capricho,
Daqueles que se faz com muita calma
Levantando a cretina dúvida:
- Será que Índio tem Alma?
E o tempo foi passando
E a verdade reinventando,
Acabando assim com sua nativa essência,
Sua cultura e memória,
Pois em nome de Deus foram massacrados,
Injustiçados e favelizados
Em toda sua excelsa e perversa glória,
Por essa elite cretina
Que somos todos nós,
Citados nessa rima.
Podem alegar o que for
Só não podem mais é transpor,
O limite da mínima decência
Impondo-lhes a decadência
Em meio ao seu estupor.
Índio que é Índio não arreda
Nem mesmo diante da inevitável queda,
Pois são tratados como objeto
Por um governo ainda mais abjeto,
Que tomou a sua terra
E a do seu filho e a do seu neto.
Dá até vergonha de ser brasileiro
E assistir o definhar de suas nações
Tudo em troca do vil dinheiro.
Pois Índio, também é gente,
Com seus humanos direitos
E sente, ama e vive,
Só que de outro jeito.
E diante de tão feroz e maquiavélico algoz
A mentira vem sendo contada
Deixando o Índio sem voz.
E essa gentinha medíocre
Que a tudo assiste sem nada fazer,
Verá muito em breve
O seu pobre mundinho
De merda tremer,
Pois quando não existirem mais Índios,
Eu me pergunto, como vai ser? Rsrsrsrsrs
Vão apontar seu execrável progresso
Para outra gente, em seu amargo regresso,
Que por não ser Índio
Achou que seria diferente,
Imaginando ser melhor que eles
Sendo na mão do poder também indigentes.
Então, fica assim a verdade,
Pois não é mais possível
Esconder a evidente maldade,
Que estipula o preço
Para vender a Alma alheia
Sem nenhum apreço
E sem um pingo de caridade. . .
SRB – 02/05/2013
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