É a textura com a qual somos feitos
a mesma que sustenta os nossos insistentes defeitos,
e também as nossas virtudes,
frutos de nossas boas atitudes
se delas já conseguimos nos valer.
Está presente em nossa aquosidade plasmática
que espargimos em representações midiáticas,
meras expressões das inferioridades do nosso ser.
Demonstrando a resiliência, ou não, de nossos planos,
quase sempre meros desenganos
nas lições que nos fazem crescer,
nos sofrimentos que angariamos
e que de forma inconsciente
ainda fazemos por merecer.
É o invisível que nos envolve
que ao íntimo sempre revolve,
arrancando sempre, lá do fundo,
o melhor do nosso ser.
Ao fim é só a profundidade,
ou não em que estamos,
no mundo interior em que ainda flutuamos,
sem termos a noção de que nele habitamos,
por ser ainda supérfluo e raso
o mergulho que nele damos . . .
SRB - 13/04/2016
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