quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Metalepsis





Nas substituições que a vida
em ti, por vezes enseja,
permita-se desta vez
alinhar-se na divina pareja,
da sinuosa trajetória
que só alcança aquele
que estando no caminho
não fraqueja.

Observando a metalepsia
que a existência, sempre usa,
quando a eternidade do tempo
vem e em ti causa,
a imperceptível mudança e
a necessária e diáfana pausa . . .

É o sutíl e fugaz intervalo
a simbólica metonímia
do interior abalo,
traduzindo o axioma,
de como no fundo,
a coisa funciona . . .

Na direção que a existência adquire,
na busca daquilo que a inspire
revelando assim, a profundidade
da intensa e pujante realidade,
tentando encontrar até o mínimo resquício,
que possa mostrar o irrevelado vício
da perene teimosia,
de fazer da Luz
sua mais presente companhia,
até que ilumine o último vestígio de si . . .

SRB - 11/02/2016



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