A vida sempre flui
e é assim que ela por si só evolui,
na quimérica ficção do existir
não havendo mais como nem porquê,
resistir, deixando assim de aproveitar
o insólito agora da prosaica realidade,
que é apenas uma, entre tantas facetas
da grande e transcendente verdade,
de não se apegar a tênue materialidade,
ilusão dessa dimensão e densidade que nos desvia em nossa pseudo-humanidade,
retardando a descoberta da própria identidade,
perdendo assim a plena existencialidade,
que nos permeia como a própria divindade
que seja agora ou na eternidade
deves descobrir dentro de ti . . .
SRB - 02/10/2015
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