É o cavalo e o cavaleiro
é também, ainda, a cavalgada
quando ultrapassa, de vez, a velha lombada,
em direção ao destino, certeiro.
É a alma irrequieta e ativa
que faz da vida, de todo dia,
a própria estiva,
labutando sempre no mais fino trato
para ao fim,transformá-la de fato,
em alguma coisa viva . . .
É o que cavalga na elegância
sem temer a própria ignorância,
à qual combate com a firmeza do ginete,
removendo assim o recalcitrante cacoete,
usando sempre a ponta da chibata
para que a vida, assim,
não mais debilmente se debata.
No inútil resistir da existência
que é a sempre tola falta de consciência,
de assumir, enfim, de vez,
sua íntima e excelsa essência . . .
SRB - 01/09/2015
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