É o esvaziamento da realidade subjacente
É o desenrolar da vida, em meio à torrente,
Na medida em que te recusas
De participar da velha corrente . . .
É a supressão da forma e da imagem
No contexto em que ainda és mero personagem
Na exata medida da verdade em que atuas
Pois as escolhas e opções, no fundo, são todas suas
No decorrer dessa viagem . . .
Mantenha a fronte alta
E os olhos sempre vislumbrando o horizonte,
Pois é sempre lá que está a nova fonte
E a energia dissipada que nos leva adiante
Quando se irradia através do seu semblante.
Na busca de um novo contexto
Não importando, seja qual for o pretexto.
Pois as palavras, estas já não cabem nos textos,
Pois transcendem sempre seus longos cabrestos
Na
liberdade do existir . . .
SRB – 22/10/2014
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