É a interpretação de mais de um sentido
Do mesmo texto,
Que sempre gera os mais variados pretextos
Nos nossos mais banais contextos,
Em que a dúvida, enfim, nos calcina.
Pois o viver a própria rotina
É a prova que melhor nos ensina,
Naquilo que afinal nos procrastina
Na insípida paródia de nós mesmos.
É também a interpretação
Vinda do Alto,
Livre de todo sobressalto
E também do improviso,
Que sempre, sem aviso,
Tenta nos doutrinar.
É a interpretação livre e serena
De um enredo sem cena
Não participando mais da ilusória arena,
Que sempre nos tenta a continuar. . .
Mas aquele que ouve a
música maviosa,
Sabe que o som do silêncio é sempre a melhor mensagem
Na liberdade que enseja de passagem
Àqueles que já sabem ouvir.
SRB - 07/10/2014
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