Em algum momento
quando olharmos
a vida de frente,
perceberemos então
a sua perene corrente,
que a tudo muda
e a tudo move
quando em nós também
de alguma forma remove,
aquilo que em nós aprove
o que ensejamos acreditar . . .
Aprenderemos sempre
com as nossas angústias
e via de regra ainda mais,
com a as nossas renúncias.
E também com o nosso rir,
diante do sempre incógnito
e esperançoso porvir . . .
Até entendermos
que é no olhar e como olhamos,
que enxergaremos as verdades que acreditamos,
e que sempre mudam . . .
Com o próprio evoluir
que está sempre a construir
à partir das nossas escolhas
o pretérito que conseguimos vislumbrar,
outrora, com o nosso olhar . . .
SRB - 14/08/2014
#poetadaalma
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