É o horizonte
que para dentro nos leva,
se perdendo de vez
na longínqua imensidão
que ao ente subleva . . .
E o vazio que me inunda
nesta hora deveras iracunda,
é sem dúvida a ressonância
de uma emoção ainda mais profunda,
que não faz trégua
e muito menos pacto
com aquele que nela afunda . . .
É a face de uma outra vertente
que ainda marca e aflige,
que prestes atenção,
não importando ao agora
com qual escrita você o redige,
pois nestas horas é somente
o Altíssimo que de ti exige . . .
Que prestes atenção, então,
na história que escreves
pois nelas rabiscas o futuro
que te aguarda em momentos breves,
como mais um capítulo
de um livro imberbe
que registra o enredo
de tua vastidão . . .
SRB - 17/07/2014
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