No dia em que me for dado partir,
quero que seja um dia de farras
quero estar livre de todas as amarras,
quero poder fluir . . .
Em direção ao infinito
ou qualquer outro lugar,
ainda mais bendito,
para que o inevitável ir
fique ainda mais bonito
e me permita alcançar
o infinito da minha imprecisão,
em meio à perene transição
que só a mim cabe galgar
seja aqui ou em qualquer
outro lugar . . .
Para ver se assim
apreendo de vez
o ensinamento,
mantendo o foco no firmamento
na efêmera febre de criar,
descobrindo o que faz à essência "vibrar",
na repentina presença do existir . . .
E só assim poder finalmente, ir . . .
SRB - 25/07/2014
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