Quando morri minha última morte,
Pude perceber a ilusão
Da falta de percepção.
Pois morte não é o fim,
É só mudança de posição.
E o que importa não é a forma,
E sim quem você é meu irmão.
Pois seja onde for,
Esteja onde estiver
Sempre estarás consigo mesmo,
Mesmo estando a esmo.
Então revira o íntimo e a vontade
E vais atrás do que acreditas,
de verdade!
Não esquecendo da caridade,
Demonstração de humildade
Que só aparece,
Naqueles que esqueceram de si mesmos,
Com sinceridade.
Pois evoluir é cláusula “Pétrea” na espiritualidade
Onde o reflexo do que plasmamos
Ecoa ao nosso redor,
Revelando muitas vezes
As verdades que os lábios não professam. . . .
Então fica assim,
A cada um conforme suas obras.
Mas não esqueça, ser eterno não é ser imortal,
Até que encontremos a parcela divina,
Que nos move,
E acrescentemos a ela o poder da nossa intenção,
Alcançando assim a infinita redenção.
Que ao espírito livra da quimérica ilusão,
Alforriando a Alma,
No Agora da existência.
SRB - 08/04/2011